Associações profissionais preparam Ordem dos Designers para 2012. Trinta e cinco anos depois da abertura da primeira licenciatura de Design em Portugal, a Associação Portuguesa de Designers (APD) e a Associação Nacional de Designers (AND) consideram que uma Ordem profissional reconhecida pelo Ministério da Economia é
"inevitável para potenciar os recursos qualificados" no sector, diz a presidente da AND, Elisabete Antunes.
Já em Janeiro de 2011, dá-se outro passo importante, diz Nuno Sá Leal, da direcção da APD, com o surgimento do novo código de profissão que distingue designers de comunicação, produto, moda e ambiental. Só em 2006 foi criado o código de actividade para o Design para efeitos de IRS e, em 2007, o mesmo foi feito para empresas de design.
Fundadas em 1976 e 2003, respectivamente, e representando mais de quatro mil profissionais, as associações defendem a ética e responsabilidade, acrescentando que os designers sem formação na área mas com corpo de trabalho reconhecido terão estatuto de excepção numa futura Ordem dos Designers, que seria pioneira a nível europeu.
No final de 2009, um estudo da AM&A indicava que no período 2000-2006 a actividade criativa com maior crescimento cumulativo de emprego em Portugal foi o design. Hoje é impossível precisar quantos designers há em Portugal. Tendo em conta o número de licenciados anuais, as associações apontam para 18 mil e, em Março, o Centro Português de Design afirmava ter 400 gabinetes de Design e três mil designers na sua base de dados.
Ver 'Público Ípsilon - Associações profissionais unem-se para criar uma Ordem dos Designers até 2012', ‘APD - Associação Portuguesa de Designers’ e ‘AND - Associação Nacional de Designers’.
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