1.  O que vocês acharam? O designer gráfico espanhol Alberto Cairo, director de infografia da revista brasileira 'Época', da Editora Globo, explica no blogue ‘Faz Caber’ o roteiro passo a passo para a criação de infografias sobre eleições.

    O fundador da consultora ‘Visualopolis’, galardoado nos prémios da SND-E e multipremiado nos Malofiej, acredita que “os gráficos não devem apenas ilustrar as matérias ou dar impacto visual. Não são objectos para ‘ver’ mas para ‘ler’”.

    Nos posts ‘Os Infográficos da Semana’ e ‘Entenda o Resultado das Eleições Através de Gráficos’ mostram o desafio de apresentar dados de forma um pouco diferente, aprofundar informações que foram publicadas e fazer leituras ainda não exploradas.


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  2. Divisões geográficas enganam. O diário brasileiro ‘O Estado de S.Paulo’ realizou um completo trabalho de infografias durante a cobertura das eleições presidenciais brasileiras de 2010. O resultado foi uma visualização fácil, em tempo real, que mostrava o crescimento de cada candidato da maneira que o usuário achasse melhor. Pedro Doria, editor-chefe de Conteúdos Digitais do jornal, conta à rede ‘Online News Association’ como foi feito este trabalho.

    “Foi um trabalho que uniu as tecnologias de informação e a equipe de arte do ‘Estadão’, pois queríamos já no dia seguinte à eleição publicar estes mapas no jornal. E assim foi: a concorrência tinha mapas que pintava os estados cada um de uma cor chapada, nós mostramos um quadro bem mais complexo para nossos leitores.

    Desconfiávamos que, imitando a imprensa americana, todo mundo ia querer produzir mapas com ‘blue states’ e ‘red states’. Esta divisão faz sentido, não mostra nada e até engana. Faz parecer que existe uma divisão geográfica onde não há. Existe um componente geográfico nesta divisão. Mas estes mapas mostram que, de simples, a divisão não tem nada.”

    Ver ‘Estadão - O 2º turno na capital paulista, zona a zona’ e ‘Estadão - O 2º turno na cidade do Rio de Janeiro, zona a zona’.
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  3. For a fact-based world view. Fundada em 2005, em Estocolmo (Suécia) por Ola Rosling, Anna Rosling Rönnlund e Hans Rosling, a Gapminder Foundation desenvolve o software ‘Trendalyzer’, um programa que revela a beleza de séries estatísticas, convertendo números aborrecidos em agradáveis infografias animadas. O serviço está disponível desde 2006, sempre com versões actualizadas.

    Em 2007, norte-americana Google adquiriu o software ‘Trendalyzer’ à Gapminder Foundation o que levou à deslocação da equipa de desenvolvedores para a Califórnia. Entretanto a Gapminder Foundation mantém o seu objectivo de mostrar as grandes tendências globais através da exibição de estatísticas de desenvolvimento com infografias animadas.

    A informação, diversão e atractividade em apresentações está assim ao alcance de oradores que podem transformar linhas de tempo estatísticas em ferramentas interactivas para palestras, lições ou apresentações.


    Ver ‘Gapminder Foundation’.
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  4. Infographics and Viral Media. Os designers de informação norte-americanos Matt Owens, Max Shron, Leslie Bradshaw e Russ Marshalek discutiram o crescente domínio da infografia no encontro ‘Social Media Weekend’. Para discutir o fenómeno a Columbia School of Journalism organizou, em Maio, um painel de debate coordenado por Emily Miethner.

    Marketing, comunicação, jornalismo e design estão a contribuir para a explosão das infografias. As marcas estão a realizar grandes investimentos em infografias e visualização de dados como parte das suas estratégias de marketing e comunicação, como é o caso da IBM, com o site ‘A Smarter Planet’, e da GE, com os sites ‘Data Visualization’ e ‘Visualizing’.

    Entre as principais conclusões do ‘Social Media Weekend’ dedicado à infografia, Max Shron, da base de dados OkCupid, realçou que “o olhar é bom a ler informação sob a forma de infografias, melhor do que em qualquer outro formato”. Shane Snow, da plataforma de partilha de visualizações Visual.ly, destacou que “a visualização de dados é um meio para revelar grandes histórias que podem ser contadas por um milhão de maneiras”. Por sua vez, Russ Marshalek, do guia cultural Flavorpill, considerou as infografias como “representações visuais da informação que ajudam a melhor compreender os dados”. A encerrar o debate, Matt Owens, do colectivo de designers Athletics, alertou que, neste momento, “há uma tendência para tornar as infografias sexy, uma perda de tempo que deve ser evitada”.


    Ver ‘Columbia School of Journalism - Social Media Weekend’.
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  5. La Información es Bella. Vivemos na era da Internet e sobrecarregados de informação, por vezes, demasiado complexa. Uma boa forma de optimizar essa informação é a través da sua optimização pela infografia. A este propósito a Fundación Telefónica organizou, entre Março e Maio, o ciclo de conferências ‘Entendiendo los Cambios’ para o qual convidou o infografista David McCandless.

    Jornalista visual inglês, David McCandless é consultor da Orange e BBC, colaborador da ‘Wired’ e ‘The Guardian’ e autor do livro ‘Information is Beautiful’ (2009 Collins), com exemplos de infografias e visualização de dados que resultam interessantes, fácéis, harmoniosos e verdadeiros.

    Em entrevista ao diário espanhol ‘Público’, David McCandless descreve que o seu trabalho consiste em descobrir relações, por vezes invisíveis, entre dados. Trata-se de capturar uma imagem numa montanha de cifras, no que denomina de ‘infotojornalismo’ e se traduz numa reveladora capacidade de explicação.


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  6. Referencia en el campo periodístico. Pelo quinto ano consecutivo os maiores especialistas em desenho de informação reúnem-se no maior encontro iberoamericano na Venezuela para revelar as últimas tendências da imprensa. Profissionais internacionais que ditam o design de imprensa, infografia e tecnologias reúnem-se para apresentar e debater as novas formas de contar as notícias e a integração editorial.

    O ‘sdi2011 - Seminario Diseño de la Información’ é organizado pela editora Cadena Capriles e realiza-se nos dias 22 e 23 de Junho na Corp Banca, em Caracas. Entre os oradores convidados destaque para a presença do português Pedro Fernandes, editor de grafismo do jornal ‘i’.

    Entre as personalidades internacionais, relevo também para os espanhóis Mario Tascón (director e editor do hipermeio ‘LaInformacion’) e Germán Pizzaro (chefe de infografia do diário desportivo ‘Marca’) que apresenta uma comunicação sob o tema ‘El Poder de la Infografía Multimedia como Herramienta Periodística’. O mexicano Gabriel Sama (jornalista digital consultor da Innovation Media Consulting), o colombiano Ernesto Cortez (director editorial do diário ‘El Tiempo’) e o italiano Francesco Franchi, director de arte da revista ‘IL’ do diário económico ‘Il Sole 24 Ore’) completam o painel de oradores convidados internacionais.


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  7. É hora de lançar uma ‘Póstroika’. O estúdio de design digital Dialogue criou um vídeo infográfico viral com o objectivo de desafiar a repensar Portugal, intitulado ‘Póstroika’. “Este é o nosso pequeno grito de esperança”, explica Inês Marques de Matos, responsável de marketing do estúdio Dialogue.

    A intenção da equipa Dialogue é provocar o despertar dos restantes portugueses para a condição em que no fundo todos nos encontramos. “É urgente reestruturar Portugal com alicerces e ideias que provenham da sociedade civil para nos levarem a ser novamente a tão nobre nação que outrora fomos”, apela o estúdio Dialogue.

    Num momento de aperto, o vídeo infográfico viral ‘Póstroika’ é uma piada de oportunidade para o estúdio independente de Lisboa, numa estratégia que mistura branding, ilustração, animação e tecnologia.


    Ver ‘Dialogue’.
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  8. Editors, artists chafe at the errors and hype in bin Laden death story graphics. Alguns dos gráficos publicados sobre Osama Bin Laden, líder da organização terrorista islâmica Al-Qaeda, merecem nota alta para a criatividade, mas uma nota negativa para o rigor. Os espanhóis Juan Antonio Giner e Alberto Cairo lançaram a declaração ‘Editors, Artists Chafe at the Errors and Hype in bin Laden Death Story Graphics’ a exigir padrões mais elevados para as infografias e a garantia do cumprimento das regras éticas e deontológicas do jornalismo.

    O manifesto de Juan Antonio Giner (presidente da Innovation Media Consulting e fundador da SNDE Capítulo Español de la Society for News Design) e Alberto Cairo (director de infografia e multimédia da newsmagazine brasileira ‘Época’) já foi subscrito por seis dezenas de especialistas em infografia e jornalismo visual de 22 países. A declaração foi publicada no site ‘Nieman Watchdog’ da norte-americana The Nieman Foundation for Journalism at Harvard University.

    Entre os portugueses que já aderiram à declaração estão Vasco Ferreira (director de arte da Impresa), Ricardo Santos (editor de infografia do jornal ‘i’), Ivan Kemp (editor de infografia da ‘Sábado), Pedro Monteiro (coordenador de arte digital da Impresa Publishing) e Henrique Monteiro (director editorial da Impresa Publishing).


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  9. Reforma gráfica popular. O ‘Jornal de Notícias’, da Controlinveste tem uma nova direcção. A equipa é dirigida por Manuel Tavares, ex-director de ‘O Jogo’, e integra Fernando Santos e Alfredo Leite (directores-adjuntos) e Paulo Ferreira e Ana Sousa Dias (subdirectores). Com a nova direcção, o jornal prepara-se para mudar o grafismo. Até Setembro vai ser posta em marcha uma reforma gráfica para adequar o estilo visual da publicação ao carácter popular e de qualidade. Isidro Costa é o actual director de infografia.

    Manuel Tavares quer atrair as pessoas que "deixaram de comprar ou que nunca compraram um jornal diário em papel" para que o comprem agora por verem nele reflectidos os problemas da região Norte. O programa é assente na lógica de "jornal popular de qualidade e de proximidade" mas não representa "uma deriva tabloidizante" nem a "descaracterização da publicação". Um reforço da convergência entre o online e o papel é outro dos objectivos.

    O ‘Jornal de Notícias’ é o segundo diário em banca com maior circulação paga, fixando-se numa média de 86 635 exemplares diários nos dois primeiros de 2011, o que representa um decréscimo de 2,3% em relação ao primeiro bimestre de 2010.


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  10. Este é o momento de manipulação. Os debates políticos na televisão também se fazem com truques visuais. No recente frente-a-frente entre Paulo Portas e José Sócrates no programa ‘Legislativas 2011’ na TVI, o líder popular mostrou um gráfico com o aumento da dívida pública portuguesa em comparação com a dos restantes países europeus, com Portugal a surgir como o país onde o agravamento tinha sido mais acentuado.

    No gráfico de Paulo Portas, em que se analisava a evolução de 2005 a 2010, faltavam vários países europeus como constam no gráfico do Eurostat copiado e alterado. Apesar de não ser a primeira vez que se manipulam gráficos em debates televisivos, o problema é os factos visualmente apresentados não serem escrutinados pelos media.

    Desta vez, a edição online do ‘Jornal de Negócios’, da Cofina Media, fez a prova aos gráficos mostrados no frente-a-frente televisivo e concluiu que Portugal não foi o país da União Europeia, nem da Zona Euro, onde a dívida mais cresceu. Claramente pior do que Portugal fizeram a Irlanda, Grécia e Reino Unido como demonstra a infografia de Nuno Teixeira no ‘Negócios Online’.



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